Missal Romano é o livro usado na Missa de rito romano para as leituras próprias do celebrante (umclérigo). Ele contém vários tipos de orações eucarísticas.
- Promulgação
- Instrução Geral do Missal Romano
- Normas do Ano Litúrgico e Calendário
- Calendário Romano Geral
- Próprio do Tempo, que abrange os tempo litúrgicos:
- § Tempo Comum.
- Ordinário da Missa, que é composto por:
- Próprio dos santos e santas
- Comum dos santos e santas
- Missas Rituais
- Missas e orações eucarísticas das diversas circunstânceas
- Missas Votivas
- Missas dos Fieis Defuntos
- Apêndice
- Índice geral
A reforma mais recente dos textos do Missal, aconteceu durante e após o Concílio Vaticano II, onde o papa Paulo VI, através Constituição Apostólica Missale Romanum, promulgou a mesma. O Papa João Paulo II promulgou, em 2002, a terceira edição típica do novo Missal Romano, que ainda não foi traduzida para o português.
Antes da grande reforma litúrgica efectuada por Paulo VI, o Missal Romano previa a celebração da chamada Missa tridentina, que actualmente é uma forma extraordinária do rito romano. A forma ordináriada celebração da Missa segundo o rito romano continua a ser a do Missal Romano reformado e publicado por Paulo VI (chamada também de Novus Ordo Missae).
APRESENTAÇÃO
Na íntegra, o Missal Romano é apresentado da seguinte forma:
Após longos anos de espera, afinal sai à luz a versão brasileira da segunda edição típica do Missal Romano. Esta edição se beneficia do tempo de experiência no uso da primeira edição, e contém vários enriquecimentos. Sua preparação custou muito trabalho à Assessoria da Linha 4, que o fez com grande carinho. Inútil falar da importância do livro que contém o roteiro para a celebração do Mistério Eucarístico, fonte e cume de toda a via daIgreja, e que encerra os tesouros eucológiocos da Igreja Romana.
Numa época em que se fala tanto em oração do Espírito Santo, é bom apreciar e usar os formulários sóbrios legados pela tradição e que, certamente, foram inspirados pelo Paráclito, alma da Igreja, sempre presente em sua história. Os textos do Missal Romano não são sentimentais e piegas, como tantas orações modernas. Nesta edição encontramos grande variedade de introduções ao ato penitencial, à oração sobre as oferendas, ao Pai-nosso e ao abraço da paz, bem como de fórmulas para o envio no fim da Missa. É forçoso chamar a atenção para algumas modificações do Missal anterior, estabelecidas por acordo com as outras Conferências de língua portuguesa. A principal é a alteração das palavras da Consagração, exigida pela Santa Sé. Segue-se a mudança da conclusão da oração sobre as oferendas e depois da comunhão, da Doxologia que conclui a Oração Eucarística e da resposta do povo ao envio final.
Era desejo da Linha 4 que essa edição do Missal fosse enriquecida com orações opcionais para osDomingos e algumas festas. Conseguimos, porém, que fossem aprovadas aclamações para toda as Orações Eucarísticas, o que tem imenso alcance pastoral. E o Missal vem com uma nova Oração Eucarística que foi concedida pela Santa Sé, a do Sínodo Suíço. É grande a alegria da Linha 4 entregar às Igrejas particulares do Brasil este volume que, como toda obra humana, tem suas imperfeições e não satisfaz a todas as aspirações, mas representa um grande avanço. Seria de grande importância para a vida litúrgica que, ao receber este novo Missal, os Ministros ordenados recordassem o conteúdo da Instrução geral e pusessem em prática aquilo que se encontra no Documento 43 da CNBB,“Animação da vida litúrgica no Brasil”.
Não basta ter livros novos, é preciso renovar a vivência!
Brasília, 25 de setembro de 1991.
Dom Clemente José Carlos Isnard, OSB Presidente da Comissão Episcopal de Liturgia
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