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domingo, 31 de janeiro de 2010

"Antes de Nascido, tu já eras meu profeta!"


DEUS NÃO NOS CHAMA A SERMOS PROFETAS, JÁ NASCEMOS ASSIM
Profeta Jeremias 1,4-4.17-19
Nos dias de Josias, rei de Judá, 4foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: 5“Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações.
17Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer: não tenhas medo, senão eu te farei tremer na presença deles.
18Com efeito, eu te transformarei hoje numa cidade fortificada, numa coluna de ferro, num muro de bronze contra todo o mundo, frente aos reis de Judá e seus príncipes, aos sacerdotes e ao povo da terra; 19eles farão guerra contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te”, diz o Senhor.

O MAIOR DOM É A CARIDADE!
2ª Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios 12,30-13,13
Irmãos: 31Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior.
13,1Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
2Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada.
3Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria.
4A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece;5não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor;6não se alegra com a iniquidade, mas se regozija com a verdade. 7Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo.
8A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
9Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. 10Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
11Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança.
12Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido.13Atualmente, permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade.


NEM UM PROFETA É BEM RECEBIDO EM SUA PÁTRIA
LUCAS4, 21-30
Naquele tempo, estando Jesus na sinagoga, começou a dizer: 21“Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.
22Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José?”
23Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”.
24E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.
25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia.
27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.
28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos.29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

MISSAL ROMANO


Missal Romano é o livro usado na Missa de rito romano para as leituras próprias do celebrante (umclérigo). Ele contém vários tipos de orações eucarísticas.
COMPOSIÇÃO
  • Promulgação
  • Instrução Geral do Missal Romano
  • Normas do Ano Litúrgico e Calendário
  • Calendário Romano Geral
  • Próprio do Tempo, que abrange os tempo litúrgicos:
§ Tempo do Advento
§ Tempo do Natal
§ Tempo da Quaresma
§ Tríduo Pascal
§ Tempo Pascal
§ Tempo Comum.
  • Ordinário da Missa, que é composto por:
§ Ritos iniciais
§ Liturgia da palavra
§ Liturgia eucarística
§ Rito da comunhão
§ Ritos finais
  • Próprio dos santos e santas
  • Comum dos santos e santas
  • Missas Rituais
  • Missas e orações eucarísticas das diversas circunstânceas
  • Missas Votivas
  • Missas dos Fieis Defuntos
  • Apêndice
  • Índice geral
REFORMAS NO MISSAL

A reforma mais recente dos textos do Missal, aconteceu durante e após o Concílio Vaticano II, onde o papa Paulo VI, através Constituição Apostólica Missale Romanum, promulgou a mesma. O Papa João Paulo II promulgou, em 2002, a terceira edição típica do novo Missal Romano, que ainda não foi traduzida para o português.

Antes da grande reforma litúrgica efectuada por Paulo VI, o Missal Romano previa a celebração da chamada Missa tridentina, que actualmente é uma forma extraordinária do rito romano. A forma ordináriada celebração da Missa segundo o rito romano continua a ser a do Missal Romano reformado e publicado por Paulo VI (chamada também de Novus Ordo Missae).

APRESENTAÇÃO

Na íntegra, o Missal Romano é apresentado da seguinte forma:

Após longos anos de espera, afinal sai à luz a versão brasileira da segunda edição típica do Missal Romano. Esta edição se beneficia do tempo de experiência no uso da primeira edição, e contém vários enriquecimentos. Sua preparação custou muito trabalho à Assessoria da Linha 4, que o fez com grande carinho. Inútil falar da importância do livro que contém o roteiro para a celebração do Mistério Eucarístico, fonte e cume de toda a via daIgreja, e que encerra os tesouros eucológiocos da Igreja Romana.

Numa época em que se fala tanto em oração do Espírito Santo, é bom apreciar e usar os formulários sóbrios legados pela tradição e que, certamente, foram inspirados pelo Paráclito, alma da Igreja, sempre presente em sua história. Os textos do Missal Romano não são sentimentais e piegas, como tantas orações modernas. Nesta edição encontramos grande variedade de introduções ao ato penitencial, à oração sobre as oferendas, ao Pai-nosso e ao abraço da paz, bem como de fórmulas para o envio no fim da Missa. É forçoso chamar a atenção para algumas modificações do Missal anterior, estabelecidas por acordo com as outras Conferências de língua portuguesa. A principal é a alteração das palavras da Consagração, exigida pela Santa Sé. Segue-se a mudança da conclusão da oração sobre as oferendas e depois da comunhão, da Doxologia que conclui a Oração Eucarística e da resposta do povo ao envio final.

Era desejo da Linha 4 que essa edição do Missal fosse enriquecida com orações opcionais para osDomingos e algumas festas. Conseguimos, porém, que fossem aprovadas aclamações para toda as Orações Eucarísticas, o que tem imenso alcance pastoral. E o Missal vem com uma nova Oração Eucarística que foi concedida pela Santa Sé, a do Sínodo Suíço. É grande a alegria da Linha 4 entregar às Igrejas particulares do Brasil este volume que, como toda obra humana, tem suas imperfeições e não satisfaz a todas as aspirações, mas representa um grande avanço. Seria de grande importância para a vida litúrgica que, ao receber este novo Missal, os Ministros ordenados recordassem o conteúdo da Instrução geral e pusessem em prática aquilo que se encontra no Documento 43 da CNBB,“Animação da vida litúrgica no Brasil”.

Não basta ter livros novos, é preciso renovar a vivência!

Brasília, 25 de setembro de 1991.

Dom Clemente José Carlos Isnard, OSB Presidente da Comissão Episcopal de Liturgia



28|Jan - Festa de São Tomás de Aquino


Neste dia lembramos uma das maiores figuras da teologia Católica: Santo Tomás de Aquino. Conta-se que, quando criança, com cinco anos, Tomás, ao ouvir os monges cantando louvores a Deus, cheio de admiração perguntou: "Quem é Deus?".

A vida de santidade de Santo Tomás foi caracterizada pelo esforço em responder, inspiradamente para si, para os gentios e a todos sobre os Mistérios de Deus. Nasceu em 1225 numa nobre família, a qual lhe proporcionou ótima formação, porém, visando a honra e a riqueza do inteligente jovem, e não a Ordem Dominicana, que pobre e mendicante atraia o coração de Aquino.

Diante da oposição familiar, principalmente da mãe condessa, Tomás chegou a viajar às escondidas para Roma com dezenove anos, para um mosteiro dominicano. No entanto, ao ser enviado a Paris, foi preso pelos irmãos servidores do Império. Levado ao lar paterno, ficou, ordenado pela mãe, um tempo detido. Tudo isto com a finalidade de fazê-lo desistir da vocação, mas nada adiantou.

Livre e obediente à voz do Senhor, prosseguiu nos estudos sendo discípulo do mestre Alberto Magno. A vida de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade Eucarística, na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os Mistérios do Amor de Deus.

Pregador oficial, professor e consultor da Ordem, Santo Tomás escreveu, dentre tantas obras, a Suma Teológica e a Suma contra os gentios. Chamado doutor Angélico, Tomás faleceu em 1274, deixando para a Igreja o testemunho e, praticamente, a síntese do pensamento católico.

Santo Tomás de Aquino, rogai por nós!
Fonte: www.cancaonova.com

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

SANTO HILÁRIO |FESTA FAC.-13/01|


Um dos santos padres da Igreja de Cristo, ele nasceu no ano de 315, em Poitiers, na França. Buscava a felicidade; mas sua família, pagã, vivia segundo a filosofia hedonista, ligada ao povo grego-romano; ou seja, felicidade como sinônimo de prazeres, com puro bem-estar. Então, aquele jovem dado aos estudos, se perguntava quanto ao fim último do ser humano; não podia acabar tudo ali com a morte; foi perseguindo a verdade.

O Espírito Santo foi agindo até ele conhecer as Sagradas Escrituras. O Antigo Testamento o levou proclamar o Deus uno, que merece toda a adoração. Passando para o Novo Testamento, Santo Hilário foi evangelizado e, numa busca constante, ele se viu necessitado do santo batismo, entrar para Igreja de Cristo e se fazer membro deste Corpo Místico. Em 345, foi batizado. Não demorou muito já era sacerdote e, depois, ordenado bispo para o povo de Poitiers.

Ele sofria com as heresias do arianismo. Santo Hilário, pela sua pregação e seus escritos, foi chamado "O Atanásio do Ocidente", porque ele combateu o Arianismo do Oriente. No tempo em que o imperador Constâncio começou a apoiar esta heresia, Santo Hilário não teve medo das autoridades. Se era para o bem do povo, ele anunciava com ousadia até ser exilado, mas não deixou de evangelizar nem mesmo na cadeia. Por conselho, o próprio imperador o assumiu de volta em 360, porque os conselheiros sabiam da grande influência desse santo bispo que não ficava apenas em Poitiers, mas percorria toda a França.

Ele voltou, convocou um Concílio em Paris, participou de tantos outros conselhos no ocidente, mas sempre defendendo essa verdade que é Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem.

Santo Hilário de Poitiers foi se consumindo por essa verdade. Pelos seus escritos que chegam até o tempo de hoje, percebe-se este amor por Jesus Cristo. Não só numa busca pessoal, mas de promover a salvação dos outros. No século IV, ele partiu para a glória.

FONTE: http://www.cancaonova.com

sábado, 9 de janeiro de 2010

AMIGOS PELA FÉ - ANJOS DO RESGATE

BATISMO DO SENHOR



FESTA DO BATISMO DO SENHOR - O MENINO AGORA É HOMEM
FESTA/BRANCO/ GLÓRIA/ OFÍCIO PRÓPRIO
PROCISSÃO DE SAÍDA/ TURIBULO/ ASPERSÃO

PRIMEIRA LITURA (Is42|1/7)
Leitura do Livro do profeta Isaías:
Assim fala o Senhor: 1“Eis o meu servo – eu o recebo; eis o meu eleito – nele se compraz minh’alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações.
2Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. 3Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. 4Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos.
6Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, 7para abrires os olhos dos cegos, tirares os cativos da prisão, livrares do cárcere os que vivem nas trevas”.

SEGUNDA LEITURA (At10|34/38)
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 34Pedro tomou a palavra e disse: “De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. 35Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença.
36Deus enviou sua palavra aos israelitas e lhes anunciou a Boa Nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos.
37Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo pregado por João: 38como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele”.

EVANGELHO (Lc3|15/22*)
Naquele tempo, 15o povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”.
21Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu 22e o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer”.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

TEMPO COMUM

CELEBREMOS UM NOVO TEMPO: TEMPO COMUM

Cor usada no Tempo Comum


A cor usada no Tempo Comum é o verde, a cor da esperança. A primavera, a ecologia, o cuidado pela natureza nos ajudam a entender e a vivenciar esse tempo. Todavia, nem sempre se usa o verde dentro desse tempo. Quando celebramos a memória de um santo, o verde cede o lugar. Por exemplo: dia 20 de setembro celebra-se a memória dos santos mártires André Kim Taegón e seus Companheiros. A cor é vermelha, símbolo do martírio. Quando celebramos um santo (uma santa) não-mártir, usa-se o branco. Exemplo: 23 de agosto, festa de Santa Rosa de Lima, virgem.


Início do Tempo Comum


O Tempo Comum começa logo após o fim do Ciclo do Natal, que se encerra com a festa do Batismo do Senhor. A segunda-feira seguinte é a segunda-feira da 1ª semana do Tempo Comum. Visto que a Páscoa é festa móvel, também o início da Quaresma, na Quarta-feira de Cinzas, muda de data a cada ano. Os domingos (e semanas) entre o Batismo do Senhor e o começo da Quaresma são domingos e semanas do Tempo Comum. Vamos ver isso de perto.


Em 2008, a Quarta-feira de Cinzas caiu no dia 6 de fevereiro. Da festa do Batismo do Senhor ao dia 5 de fevereiro há 4 semanas do Tempo Comum. Nesse ano, Pentecostes foi celebrado no dia 11 de maio. O Tempo Comum foi retomado no dia 12 – da 6ª semana até a 34ª. No dia 30 de novembro iniciou-se o novo Ano Litúrgico.


Em 2009, a Quarta-feira de Cinzas cai no dia 25 de fevereiro. Da festa do Batismo do Senhor ao dia 24 de fevereiro há 7 semanas do Tempo Comum. Neste ano, Pentecostes é celebrado no dia 31 de maio. O Tempo Comum é retomando no dia 1º de junho – da 9ª semana até a 34ª. No dia 29 de novembro, inicia-se o novo Ano Litúrgico.


Em 2010, a Quarta-feira de Cinzas cai no dia 17 de fevereiro. Da festa do Batismo do Senhor ao dia 16 de fevereiro há 6 semanas do Tempo Comum. Neste ano, Pentecostes é celebrado no dia 23 de maio. O Tempo Comum é retomado no dia 24 – da 8ª semana até a 34ª. No dia 28 de novembro, inicia-se novo Ano Litúrgico.


Você deve ter notado que em 2009 não há 8ª semana, e em 2010 não há 7ª semana. São “acomodações” para fechar sempre o Tempo Comum em 34 semanas.


O Tempo Comum – encerramento do Ano Litúrgico – termina sempre com a solenidade de Cristo Rei. É o modo mais significativo de encerrar a caminhada, celebrando a realeza cósmica de Jesus Cristo.



Evangelhos dos domingos do Tempo Comum


Foram organizados em três anos, um para cada evangelho:


Ano A: Mateus. Ano B: Marcos. Ano C: Lucas. Quando uma festa ou solenidade é mais importante que o Tempo Comum, proclama-se o evangelho da festa ou solenidade. Por exemplo, São Pedro e São Paulo, Assunção de Nossa Senhora...


O evangelho de João entra sobretudo no Ciclo da Páscoa. Mas participa discretamente também no Tempo Comum: no 2º domingo dos três anos (Ano A: João 1, 29-34; Ano B: João 1,35-42; Ano C: João 2, 1-11). No Ano B, João substitui Marcos do 17º ao 21º domingo, quando se proclama o capítulo 6 de João. No 22º domingo retorna Marcos, mas cede lugar a João 18, 33-37 no 34º domingo.


A 1ª leitura dos domingos do Tempo Comum é sempre do Antigo Testamento, e tematicamente “prepara o terreno” para o evangelho. O Salmo responsorial sempre sintoniza com a 1ª leitura. A 2ª leitura é sempre do Novo Testamento. É leitura contínua dos principais trechos das Cartas e Apocalipse. Nem sempre a 2ª leitura combina estreitamente com a 1ª e o evangelho.


Um dos objetivos dessa organização é fornecer, no intervalo de três anos, uma visão integral de Mateus, Marcos e Lucas.


As leituras dos dias de semana do Tempo Comum


Quando não são próprias, as leituras dos dias de semana (segunda a sábado) seguem o seguinte critério: anos ímpares e anos pares.


O objetivo é este: no intervalo de dois anos, quem participa da missa todos os dias terá uma visão geral de todos os livros da Bíblia, pois se lêem as partes mais importantes. O Salmo responsorial sempre sintoniza com a leitura. Nos anos ímpares (2009...2011...2013...) , a leitura é tirada destes livros: Hebreus, Gênesis, Eclesiástico, Tobias, 2Coríntios, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1Tessalonicenses, Colossenses, 1Timóteo, Esdras, Ageu, Zacarias, Neemias, Baruc, Jonas, Malaquias, Joel, Romanos, Sabedoria, 1Macabeus, 2Macabeus e Daniel. Nos anos pares (2008, 2010, 2012...): 1Samuel; 2Samuel, 1Reis, Tiago, 1Pedro, Judite, 2Pedro, 2 Timóteo, 2Reis, 2Crônicas, Lamentações, Amós, Oséias, Isaías, Miquéias, Jeremias, Naum, Habacuc, Ezequiel, 2Tessalonicenses, 1Coríntios, Provérbios, Eclesiastes, Jó, Gálatas, Efésios, Filipenses, Tito, Filemon, 2João, 3João, Apocalipse.


Evangelhos dos dias de semana do Tempo Comum


Foram organizados na forma de leitura contínua dos evangelhos sinóticos, na seguinte ordem: Marcos: da 1ª a 9ª semana; Mateus|: da 10ª a 21ª; Lucas: da 22ª à 34ª semana. Por ser leitura contínua, não existe ligação temática entre a leitura e o evangelho do dia.


Festas e solenidades do Senhor dentro do Tempo Comum


2 de fevereiro, festa da Apresentação do Senhor, solenidade da Santíssima Trindade; solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo – Corpus Christi; solenidade do Sagrado Coração de Jesus; festa da Transfiguração do Senhor (6 de agosto); festa da Exaltação da Santa Cruz (14 de setembro), festa da Dedicação da Basílica do Latrão (9 de novembro) e solenidade de Cristo Rei, no 34º domingo do Tempo Comum. As festas da Apresentação do Senhor, da Transfiguração, da Exaltação da Santa Cruz e da Dedicação da Basílica do Latrão, quando caem de domingo, têm a precedência.


Fonte: Coleção Por que Creio - Pe. José Bortolini

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

domingo, 3 de janeiro de 2010

PASSEIO PAROQUIAL

O PROFETA

INCENSO, MIRRA E OURO!


QUEM SÃOS OS REIS MAGOS?
Os Três Reis Magos, ou simplesmente Reis Magos ou Magos(em grego: μάγοι, transl. magoi), na tradição cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados apenas noEvangelho segundo Mateus,[1] onde se afirma que teriam vindo "do leste" para venerar o Cristo, "nascido Rei dos Judeus". Como três presentes foram registrados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, embora Mateus não tenha especificado seu número.[2]São figuras constantes em relatos donatividade e nas comemorações doNatal.

Belchior, Baltasar e Gaspar, não seriam reis nem necessariamente três mas sim, talvez, sacerdotes dareligião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos.

Talvez fossem astrólogos ou astrônomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Assim os magos sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do cruel rei Herodes em Jerusalém na Judéia. Perguntaram eles ao rei sobre a criança. Este disse nada saber. Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado, e pediu aos magos que, se o encontrassem, falassem a ele, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo. Até que os magos chegassem ao local onde estava o menino, já havia se passado algum tempo, por causa da distância percorridas, assim a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de janeiro.

A estrela, conta o evangelho, os precedia e parou por sobre onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mt 2, 10). "Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, ser um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles. O ouro pode representa a realeza (além providência divina para sua futura fuga ao Egito, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade de Belém). O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu (Salmos 141:2). A mirra, resina antiséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19: 39 e 40), sendo que estudos no Sudário de Turim encontraram estes produtos.

"Entrando na casa, viram o menino (Jesus), com Maria sua mãe. Prostando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra." (Mt 2, 11).
"Sendo por divina advertência prevenidos em sonho a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mt 2, 12). Nada mais a Escritura diz sobre essa história cheia de poesia, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles.

Devemos aos Magos a tradição de trocar presentes no Natal. Dos seus presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de janeiro, e os pais muitas vezes se fantasiam de reis magos.

A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melquior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.

Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melquior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltasar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Como se pretendia dizer que representavam os reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Assim, Melquior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltasar, mirra em reconhecimento da humanidade.


A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento a profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.


Na antigüidade, o ouro era um presente para um rei, oolíbano (incenso) para um sacerdote, representando a espiritualidade e a mirra, para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).

Durante a Idade Média começa a devoção dos Reis Magos (e que são "baptizados"), tendo as suas relíquias sido transladadas no séc. VI desde Constantinopla (Istambul) até Milão. Em 1164, com os três já a serem venerados como santos, estas foram colocadas na catedral de Colônia, em Colônia(Alemanha), onde ainda se encontram.

Em várias partes do mundo, há festas e celebrações em honra aos Magos. Com o nome de Festa de Santos Reis há importantes manifestações culturais e folclóricas no Brasil.